domingo, 20 de junho de 2010


Contatos (Uma medida interna)
Sou vitíma do meu hedonismo,
Escuto um assóbio me chamando,
Diante de um rio de palavras.
Entro com botas saltitantes, na mata.
De súbito, eu encontro com meu ser,
Que estava a fugir de mim.
É um grande apaixonado.
Livros amarelos consomem minha mente.
Vejo uma sombra me perseguindo.
Porém me apóio em uma mesa.
Para pensar.
Não consigo alcançar os livros que estão ao meu lado.
Mas consigo pegar um espelho para me abençoar.
Uma festa se manifesta em minha mente.
Mas antes uma bomba estoura
E meus neurônios se espalham sobre a mesa.
Pulsando a todo vapor
Com o sangue derramado, machando os livros sagrados.

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